quarta-feira, 30 de abril de 2025

Terra de Esperanças


Terra de esperanças,

prometidas,

onde sobejam mentiras.

 

Pobreza presunçosa,

a vaidade de pobre,

a ganância alucinada.

 

Proxenetas,

poderosos virtuais,

líderes,

governantes,

megalómanos,

os sem vergonha

e os que se governam.

 

Persiste na base

a iliteracia,

a culpa por ignorância,

e dos sacrificados,

a subserviência

de quem nunca se ergueu.

 

A fome,

a doença,

a violência,

a injustiça,

o povo.

 

E repete-se a história.

 

Como acabar com os miseráveis

sem os matar?

 

Poderá um homem

(sobre)viver tranquilo

ao infortúnio de outro(s)?

 

Deram instintos

à indiferença,

para que, com o tempo,

o saber

e a inteligência

descobrissem o Amor.

 

Olhando para o lado,

também me (re)vejo

e me salvo

no que não sei,

no que não estou imune.

 

 

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