Terra de esperanças,
prometidas,
onde sobejam mentiras.
Pobreza presunçosa,
a vaidade de pobre,
a ganância alucinada.
Proxenetas,
poderosos virtuais,
líderes,
governantes,
megalómanos,
os sem vergonha
e os que se governam.
Persiste na base
a iliteracia,
a culpa por ignorância,
e dos sacrificados,
a subserviência
de quem nunca se ergueu.
A fome,
a doença,
a violência,
a injustiça,
o povo.
E repete-se a história.
Como acabar com os miseráveis
sem os matar?
Poderá um homem
(sobre)viver tranquilo
ao infortúnio de outro(s)?
Deram instintos
à indiferença,
para que, com o tempo,
o saber
e a inteligência
descobrissem o Amor.
Olhando para o lado,
também me (re)vejo
e me salvo
no que não sei,
no que não estou imune.
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