O tempo,
como um rio invisível,
encurta a vida com cada segundo,
nada escapa à sua corrente.
Ele flui, impassível,
enquanto tudo ao redor explode em emoção,
e eu, prisioneiro do instante,
tento apanhá-lo,
mas ele se dissolve nas minhas mãos.
Sempre aqui,
constantemente a observar,
não me esquece,
mas eu, teimosamente,
me iludo com a falsa liberdade do agora.
Foge de mim,
e eu, tentando escapar,
me encontro perdido em sua incessante presença.
com sua imensa paciência,
mas eu, sempre a fugir,
me perco entre memórias que não consigo desvendar
e ansiedades que não consigo calar.
Até que, finalmente,
sou tocado pela sua presença,
nos braços do que não se pode negar.
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