O meu corpo consegue levar-me até ao fim da minha rua,
a minha mente, não sei até onde.
Bastará que devaneie
para que, velozmente, se transcenda pelo infinito
imaginativo.
Bom é quando o meu corpo fica nave de todas as
sensações
e se descobre como capaz de ir além da minha rua,
sem que se importe até onde a ideação o deseja
contentar,
sem que nunca me afaste de onde sou.
Nem sempre o entendimento de outrem é meneável o
suficiente
para que, corpo a corpo, se vençam os bloqueios de
muitos caminhos
e, assim, se desvelem os mistérios da querença,
e haja cumplicidade de satisfação em extasiante movimento.
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