É um sussurro que me toca,
não me pertence,
mas dança em mim,
como se fosse uma danceterie,
que nunca se apaga.
Se fosse meu,
seria outro,
desfeito,
no silêncio da manhã.
Continuo,
sem forma,
mudo.
Não posso matar,
o que não é vivo,
para que eu não morra.
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