Os que se encontram a sul
prendem-me ao que já não serei.
Os que ocorrem a norte
constam desta metamorfose,
que flui até onde tiver de chegar.
Enquanto ao centro do Todo,
cingido pela esfera dos deuses,
sofro o equilíbrio do sem-tempo,
ao eterno caminho do agora.
E um rio são meus pés,
e a glória, um rochedo que me pesa ao alto.
E haverá sempre um Eu à minha espera,
fazendo-se passar por outro(s).
E o primeiro choro é o da criança,
e o derradeiro é o do saber, em silêncio,
pelo que se provou
e do que ficou por haver.
E os Nodos trespassam a alma,
apontando o sentido da digna fortuna.
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