domingo, 27 de abril de 2025

O Amor, Cego e Cativo

Como se converte alguém ao amor,

sem questionar a intolerância da lei?

 

E nega-se tudo o que poderia ser vivido.

O que se deveria entender é tão obscuro,

que novos devaneios surgem,

criando entretenimento para a culpa.

 

Como se pode ser tão pouco,

diante de tanto amor,

e ser o que querem de nós,

para que continuemos a ser com eles?

 

Como é que alguém se converte ao amor,

se deixando cegar pela paixão que outros inventaram?

 

E o amor é domínio!

 

Na rigidez dos géneros,

tudo se emaranha,

nada se esclarece,

e todos se dizem certos.

 

 

 

 João Marques Jacinto

 

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