Como se converte alguém ao amor,
sem questionar a intolerância da lei?
E nega-se tudo o que poderia ser vivido.
O que se deveria entender é tão obscuro,
que novos devaneios surgem,
criando entretenimento para a culpa.
Como se pode ser tão pouco,
diante de tanto amor,
e ser o que querem de nós,
para que continuemos a ser com eles?
Como é que alguém se converte ao amor,
se deixando cegar pela paixão que outros inventaram?
E o amor é domínio!
Na rigidez dos géneros,
tudo se emaranha,
nada se esclarece,
e todos se dizem certos.
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