Não se herda a pobreza,
cresce-se de cegueira,
sofre-se submisso à culpa,
respeita-se, em contrariedade,
a arrogância do preconceito.
Sonha-se a dormir,
corre-se de pé,
luta-se com medo,
estimula-se o amador,
nega-se a aventura,
silencia-se o desejo,
foge-se do amor.
Cobre-se de negro
o espelho que reflicta
a coragem da alma.
Habita-se na solidão
de um metro quadrado
e morre-se rodeado de gente,
no arrependimento
de nunca se ter vivido.
Impera a inteligência do Espírito.
Ainda é tempo de abundância
na riqueza de se ser feliz,
diferente,
eu.
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