Quão ridículos somos,
híbridos, nos tornámos;
Homem/divindade,
deslumbrados e cegos nos fizemos,
e perdido continua o caminho.
Não há céu que nos queira,
deus que não se ria,
nos salve,
sem que antes,
entendamos toda a história
e aceitemos a própria condição,
humildemente.
Quão ridículos somos;
inventámo-nos,
alienados da realidade,
e persistimos no pesadelo.
Quão ridículos somos,
olhando só para baixo.
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