quarta-feira, 30 de abril de 2025

O Silêncio da Liberdade


De repente,

todos se calam,

e faz-se o silêncio

da estratégia,

da vergonha

ou da ignorância.

 

Tudo parece normal e são;

finge-se felicidade.

 

E seremos o mesmo

até à exaustão,

por medo ou conformismo,

à falta de alternativas,

de outros mares

e de autoestima.

 

O que serei eu,

sem ti?

O que serás tu,

sem ele?

O que será ele,

sem nós?

E nós, o que seremos

sem voz?

 

Gritemos

por amor à liberdade,

é urgente;

estarmos vivos,

despertar

quem ainda está morrendo,

(re)descobrir,

(re)povoar a alma,

sermos todos

um.

 

Temos ainda um sonho

por cumprir,

um país, entre mãos,

por dizer,

um fado, em uníssono,

por cantar.

 

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