Quero sair das prisões do meu mundo.
As portas das celas estão abertas,
escancaradas de esperança,
livres à circulação.
Mas atento ao ferrolho da acomodação,
devaneio com a chave que abra a razão dos medos,
as passwords que desencriptem certezas,
as senhas e a contra-senha que abram o amor,
libertando-o de correntes.
O programa que elimine os vírus dos pesadelos
e do ego que aprisiona o futuro,
o pé-de-cabra que rebente a casa-forte,
onde me aprisiono aos labirintos do eu.
Que me liberte das desculpas,
me lance ao confronto com maravilhas por descobrir,
na simplicidade de toda a existência.
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