quarta-feira, 30 de abril de 2025

Labirintos do Eu


Quero sair das prisões do meu mundo.

As portas das celas estão abertas,

escancaradas de esperança,

livres à circulação.

 

Mas atento ao ferrolho da acomodação,

devaneio com a chave que abra a razão dos medos,

as passwords que desencriptem certezas,

as senhas e a contra-senha que abram o amor,

libertando-o de correntes.

 

O programa que elimine os vírus dos pesadelos

e do ego que aprisiona o futuro,

o pé-de-cabra que rebente a casa-forte,

onde me aprisiono aos labirintos do eu.

 

Que me liberte das desculpas,

me lance ao confronto com maravilhas por descobrir,

na simplicidade de toda a existência.

 

 

 

 

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