Querer e não alcançar é um peso,
negar antes de tentar, outra prisão.
Teimo em não mudar
o que acredito,
domino o que ambiciono,
mesmo que me pareça insignificante.
Há tanto em mim
que precisa ser desbravado,
e tanto que devo perder,
para conhecer a dor
que me salvará.
Espero por mim
no amanhã distante,
junto ao cais,
onde nunca se fala.
Quando surgir, partirei,
sem descanso,
porque, enquanto houver ventos,
as velas não cessarão.
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