Outrora, fizeram-se casas
voltadas para a rua.
Hoje, constroem-se, para ninguém...
Vive-se em solidão,
para a solidão.
Mesmo que se abram outras portas,
e embora se chegue bem longe,
nada se sente perto,
e nem há quem nos seja
assim tão conhecido.
O que importa é quando estais
por aqui, comigo.
Conquanto somos vento.
Mas também somos gente,
morando onde merecemos
e acreditamos existir.
Sem comentários:
Enviar um comentário