Que mais poderei ser
senão o amor que procuro?
E não haverá termo que omita este sonho
nem sabedoria que evoque esta razão.
Somente em mim há precipícios ao descontentamento,
um tombar de pássaros inconsumíveis nos voos de meu
páramo.
E não há cores para este branco,
nem sopros que despertem, na obscuridade, a manhã,
nem âmago que dialogue entre si a mesma verdade
e intrepidez que quebre com malevolentes
reminiscências.
Que mais poderei ser
senão o amor que procuro?
Até que, na circunstância do Incriado,
se intersecte o outro mundo de mim
no eu mais límpido de outro.
Sem comentários:
Enviar um comentário