O meu país
está doente,
desfalecido,
moribundo,
decadente,
sofre
de um social(ismo)
qualquer,
raro,
mutante,
mortal.
No meu país
ainda se crê
(re)criar o fado,
(re)viver os sonhos
dos heróis
e dos poetas
que tão bem
nos (re)inventaram
e nos (re)conduziram
à (r)evolução.
É preciso
(re)descobrir
o Espírito,
(re)fundá-lo,
(re)povoá-lo,
ser
em português.
Ai, Portug(ra)al,
minha fratria,
ainda vos esperam
a glória,
o mundo,
e eu.
(2010)
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