quarta-feira, 30 de abril de 2025

Despertar


Não me devo

compadecer,

por não me ver

como aprendi,

mas sim aceitar,

tão simplesmente,

ser

o que descubro,

dia-a-dia,

em mim.

 

Tenho uma lua-cheia

nos beirais da minha memória,

escondida,

no dia maior do ano,

porque nunca findou a tarde

antes que nascesse.

 

Meu berço deixou de balançar,

para que acorde.

 

 

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