Não me devo
compadecer,
por não me ver
como aprendi,
mas sim aceitar,
tão simplesmente,
ser
o que descubro,
dia-a-dia,
em mim.
Tenho uma lua-cheia
nos beirais da minha memória,
escondida,
no dia maior do ano,
porque nunca findou a tarde
antes que nascesse.
Meu berço deixou de balançar,
para que acorde.
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