Se amardes a insegurança,
sempre vos fará frente,
tornando-vos vulneráveis e tristes,
manifestando-se no seu despotismo,
distante e fria,
e no seu narcisismo,
exuberante e autónoma,
como se não houvesse amor que a vencesse,
nem sossego que vos contemplasse.
Se queredes o Amor,
amai somente o que vos trouxer equilíbrio,
o que possa acrescentar ao que nunca tivestes como
ser;
único e desigual,
e fascine por tudo o que de bom vier,
de esperança a ser conquista,
e possa, pela serenidade, surpreender.
Seguramente, pela força da raiz,
se verá o que é suporte acima do chão,
e assim haverá um complemento possível
que leve a um próximo céu.
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