O que vem ao de cima
não vem para ferir,
vem para ser olhado com verdade.
Há uma escuta que se abre
entre o que sentimos e o que sonhamos dizer.
Palavras brotam do fundo como raízes em busca de ar.
Não apresses o tempo.
Sê doçura no meio da inquietação.
Sê ponte entre o que fere e o que cura.
Sê abrigo, mesmo sem saber como.
O mundo precisa mais de quem ama
do que de quem acerta.
Mais de quem compreende
do que de quem controla.
Se fores tu quem segura o silêncio
enquanto os outros gritam,
já estás a oferecer luz.
(16 de abril de 2025 - Poema inspirado na configuração celeste deste dia –
posição dos planetas e aspectos)
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