Nas margens do silêncio,
há um nome que arde
e se esconde.
Hoje, a beleza move-se
como uma flecha ferida
que não teme o alvo.
Neste espaço entre a palavra
e o que não se pode dizer,
abro a página
com o corpo todo.
Aqui, a arte não é forma,
é fenda.
É o que escapa.
É o que resiste.
A partir de agora,
escrevo para não esquecer
que sou feito de cruz e dança,
de medo e verbo febril.
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