Foram meus,
tão-somente, enquanto por mim criados
e têm de mim o amor que lhes (in)vesti
e ser-lhes-ei sempre, uma das naturezas mais próximas,
o tronco forte à proliferação no desejo maior de me perpetuar,
a sua sorte,
também eu,
e a individualidade,
o que se pretende tão livre,
como grandioso…
Mas, se a terra me escondeu do pomo
não me fez menos criador,
concebeu em silêncio o fruto de seu (des)amor.
Os filhos são meus
tão-somente enquanto crio.
Depois, são de ninguém,
fazem parte do infinito,
mas nunca deixarei de lhes ser,
e também co-autor,
sempre hoje e aqui.
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