Continuarei à espera
que um de teus eus,
me bata à porta do dia certo,
que ainda desconheça,
acredito existir.
Poderá emergir
das profundezas de ti,
quando se revelar necessário
e assim tiver de ser,
sem que aparentemente contribuas,
ao cumprimento inteligente dos ciclos,
por entre gastos infernos
e vis sombras,
que sempre te atormentaram,
sem que alguma vez tenhas (pre)sentido,
sem mesmo tu
saberes que ele é meu,
para te redimir
e calibrar a Balança de mim,
ao peso certo,
do amor sem medida.
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