Eu sou, património de vida,
e muito mais do que me conheço,
para além deste, imenso edifício,
erguido por entre a natureza,
feito de argamassa de variadíssimas moléculas,
e que constantemente se (re)constrói
e tenta manter até à validade,
que lhe fora atribuída,
e seja capaz,
corpo revestido a pele e pelos,
como acabamento, aparentando sempre final,
com formas e características que tão bem o identificam,
com outros, mesmo, os mais semelhantes,
mas único!
E serei todavia responsavél por tudo o que transporto
até ao ínfimo de mim,
sem que saiba, agora, o valor de todo o meu tesouro de infinito,
nem de quando se concretizará a grande mutação
depois de crisálida.
Tudo está escrito algures
Haja, é alguém que saiba ler.
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