Tudo está em mim.
E assim, sou reflexo do céu.
E o espelho deve estar em consonância com a imagem.
E por cada suspiro que dou,
há uma estrela que aumenta a intensidade de seu brilho.
E mesmo que queira,
nem sempre há brilho suficiente, numa qualquer estrela,
que me leve a ter uma respiração anelante.
E nem sempre nos meus suspiros
há verdade capaz de provocar movimento
seja ao que for.
E continuo observando o céu, em mim,
e o firmamento onde me perco,
à espera de qualquer entendimento
que justifique este sincronismo,
para além desta realidade.
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