Trabalho com deleite
esta terra
que me sustenta.
Semeio cuidadosamente
e com preceito,
cada grão de vida,
que se fará luxuriantemente verde
e assim é desejado,
e se sobreporá,
pelo caminho da luz,
crescendo até aos limites de si,
ao castanho que me dá chão,
e sinto quando piso,
e cheiro quando lavro,
e me suporta e me prende
quando me evado sem mim...
E faço humildemente
da minha pequena horta
o orgulho do mundo,
para que o sacrifício da morte,
dê ao meu labor
um sentido maior,
e me recompense
da culpa,
e do poder
e de outras anomalias.
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