Apagam-se memórias,
despreza-se gente,
corrompe-se a esperança,
desertifica-se o hoje,
decreta-se o incumprível,
persiste-se ao caos...
O que dirá de nós
o futuro
e onde será o país
da dignidade,
para quem ainda crê
ser também Portugal?
Ai, os ventos
que tardam
e as mordaças
que calam o grito
da vondade
plural!
Se acordarmos tarde,
tarde será,
para que o dia
seja pleno de (r)evolução,
nasça o Sol em cada um
e haja outro amanhã!
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