Conheço-te mais,
possivelmente, do que a mim,
para que me enganes,
mesmo que te convenças de tão puro.
Não é no que me dizes
que te revelas;
quanto mais peças, me deres,
mais sentido fará o puzzle.
Conheço-te tão bem
que te adivinho,
antes mesmo que te apercebas,
de desejares
o que te compense,
e o instinto te propõe.
Conheço-te tão bem,
que me confundo
e por vezes, me (des)(re)conheço.
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