Tento decifrar os meus passos
e ponho-me de lado, querendo-me olhar sem me ver.
Esmoreço, quando meço o que ocorre,
como se num jogo oscilasse
e eu jamais o apreendesse.
Quem sou, que não me atinjo,
quando ao que me predisponho dissimulo não saber
e me passeio no ensejo, esquecido do desígnio
e acordo no que nunca quis previr
como se não existisse
e nada nunca acontecesse?
Cantasse eu outro fado,
mais concebível,
para que imoderado nunca fosse
e mais livre me fizesse do que introjectei
e tanto me pesa...
e ponho-me de lado, querendo-me olhar sem me ver.
Esmoreço, quando meço o que ocorre,
como se num jogo oscilasse
e eu jamais o apreendesse.
Quem sou, que não me atinjo,
quando ao que me predisponho dissimulo não saber
e me passeio no ensejo, esquecido do desígnio
e acordo no que nunca quis previr
como se não existisse
e nada nunca acontecesse?
Cantasse eu outro fado,
mais concebível,
para que imoderado nunca fosse
e mais livre me fizesse do que introjectei
e tanto me pesa...
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