Perdi o jeito para viver, assim.
Já não sei.
Não me apetece mais.
Tenho o direito de nos querer felizes
e o dever de ser autêntico.
Tudo é-me banal
e feio,
e mau...
Nem o amor já me surpreende,
nem eu...
Abreviarei a vida,
sem dor,
nem sofrimento,
ao incurável ontem,
ao instável e ansioso amanhã,
para que seja o agora,
num espaço para todos, habitável,
em cada um de nós,
por nós,
vivo!
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