Nem sempre luto
com o que se me apresenta,
mas com o que julgo desconhecer
e, que desde sempre, me habita,
mesmo muito antes de mim, agora.
É um guerrear dissemelhante,
que deveria não mais enaltecer,
para que me não falte pujança,
e constantemente me vença.
Mas há tanto que me aparta
e inibe à lucidez que apazigúe.
Preciso de água;
que um rio me banhe a alma
e de mim expurgue
esta terra rochosa,
resistente à erosão da esperança.
Tudo depende de como se lê
e sente o que se vê.
Nem sempre está nas minhas mãos
o poder, para mudar a tristeza
que o mundo pesa.
Serei capaz!
Quero ser capaz,
de aceitar todo(s) o(s) Eu(s),
que comigo, constantemente, se cruza(m),
me afronta(m) e desafia(m), ao amanhã,
até que outro, que me espera,
no fim dos fins,
de que nunca me lembro,
mas experimento-o, sempre presente,
ao desenho desta história,
e deste ser de todos,
apenas Um.
Sem comentários:
Enviar um comentário