Sentir-me aqui,
nos confins do universo,
limitado a este pequeno mundo,
onde nem tudo
o que conheço desgosto,
e o que me é esquisito, atrai,
à espera que me descubram,
e me salvem,
sem certezas de futuro
e de haver alguma ponte,
dá-me angústia,
aumenta-me a solidão.
Crio esperanças,
invento crenças
e imagino-me como eleito,
e assim me compenso da pequenez
e ao medo do fim.
Não Te entendo,
e nada sei de Ti
mas muito provavelmente
sabes que existo.
E assim jogamos;
perdendo-Te sempre,
talvez para que, um dia,
Te aprenda...
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