sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Não sei o hoje

Não sei o hoje.
Ainda agora nasceu.
Mas tão longe irão a horas
depois de bem alto ir o dia,
que de tarde será tão tarde,
até que finde a tristeza
depois de se pôr o passado,
e haja uma noite curta
entre o longo hoje,
e o esperançoso amanhã.

Não sei o hoje,
temo o que ainda não sei,
mas creio no (re)início.

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