Jura quem em desespero
quer negar a verdade que dói,
com apelos misericordiosos
ao drama dos detalhes, à pena,
para confundir, na importância,
o julgamento maior.
Será julgado pelo remorso,
morrendo no medo de não resistir
à vergonha da descoberta,
acabando por sucumbir
no nó, que em solidão
tanto aperta.
Mente
quem jura!
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