domingo, 18 de dezembro de 2011

Todos, um

De repente
todos se calam,
e faz-se o silêncio
da estratégia,
da vergonha
ou da ignorância.

Tudo parece normal e são;
finge-se felicidade.

E seremos o mesmo
até a exaustão,
por medo ou conformismo,
à falta de alternativas,
de outros mares
e de auto estima.

O que serei eu,
sem ti?
O que serás tu,
sem ele?
O que será ele,
sem nós?
E nós, o que seremos
sem voz?

Gritemos
por amor à liberdade,
é urgente;
estarmos vivos,
despertar
quem ainda está morrendo,
(re)descobrir,
(re)povoar a alma,
sermos todos,
um!...

Temos ainda um sonho
por cumprir,
uma país, entre mãos,
por dizer,
um fado, em uníssono,
por cantar!...

Sem comentários:

Enviar um comentário