Tenho um sonho
que não me pertence.
Não consigo encontrar
razão que o sustente.
E continuo sem querer
a (re)pensá-lo
para que seja meu
esse sonho
mas tenha eu de ser outro
para conseguir vivê-lo.
Continuo,
sem saber o que me motiva,
ao sonho,
sem me surpreender,
nem estruturas,
iludido ao que não sei;
mas que vem de mim.
Por enquanto,
ainda, não o posso matar,
para que não seja eu a morrer.
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