Prendes-te à terra,
com as raízes
que inventas,
procuras-te criança
e na segurança
com dependência.
Veste-te de medos
ao mundo que passa,
ergues teus muros, altos
e fechas-te de muitas portas.
Rejeitas-te na aventura,
negas crescer,
descobrir o mundo,
olhar outras estrelas...
Debaixo
da grande saia,
restas apenas tu,
ainda escondida
a chorar,
sem saberes de ti,
nem de todos os outros
que já partiram.
Sem comentários:
Enviar um comentário