Terra de esperanças,
prometidas,
onde sobejam mentiras,
pobreza presunçosa,
e a vaidade de pobre,
a ganância alucinada,
proxenetas,
poderosos virtuais,
líderes,
governantes,
megalómanos,
os sem vergonha
e os que se governam...
Persiste na base,
a iliteracia,
a culpa por ignorância
e dos sacrificados,
a subserviência
de quem nunca se ergueu,
a fome,
a doença,
a violência,
a injustiça,
o povo...
E repete-se a história!
Como acabar com os miseráveis,
sem ter de os matar?
Poderá um homem,
(sobre)viver tranquilo,
ao infortúnio de outro(s)?
Deram instintos
à indiferença,
para que, com o tempo,
o saber
e a inteligência,
se viesse a descobrir
o amor.
Olhando para o lado,
também me (re)vejo,
e me salvo,
ao que não sei,
nem estou imune.
Sem comentários:
Enviar um comentário