sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Lar, doce lar

Fiz de meus versos
paredes,
ergui-as em tijolo
de inspiração,
criei-as com a argamassa
do meu canto,
pintei-as de cor de vida
e de sonho
numa só demão.

E dei-me
de portas abertas,
para que entrasse gente.

A minha casa é o mundo,
despido de pobreza
e de tempo.

Habito-me
no quarto maior,
o do amor,
recheado
de complacentes afectos
e de muita ternura.

Lar,
doce lar!

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