domingo, 18 de dezembro de 2011

A caminhar

Se algum capricórnio
cair da montanha,
que não seja sábado,
a meio da tarde,
no momento em que eu
lá estiver
a caminhar,
por entre velhas memórias
e o verde,
e que não me caia(m) ele,
(e outro(s)),
em cima.
Mas, consequentemente depois.

Mesmo acabado,
certamente
persistirá ignóbil
e louco,
no sopé,
querendo ambiciosamente trepar,
mesmo sem cornos,
nem a vontade de todos,
até que se feche de vez
o Outono,
sem que reste folha,
que ilustre galho.

O pior,
seria abater a montanha,
em vez da conjuntura.

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