Se houver em mim alguma porta por abrir
é a vossa, onde estais trancados.
Poderei eu escancarar-me
e crer no amor,
e quanto mais depender do prazer,
mais sofredor serei,
mas jamais capaz de me consumir,
depois do que já em mim lutei,
para além do limite do poial,
e voltar a fechar.
Sou o que quiserdes
mas nunca mui distante do que ouso ser
e da liberdade que me fervilha,
até que me destine ao caos dos improvisos
a possua dons à satisfação sobre o arame.
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