Deixa que te mire
e contemple,
para que te gostes mais
e concebe a minha dádiva,
apenas como uma ponte
à tua emancipação.
Olho-te, não para que me (re)conheças,
mas para que te (re)vejas
e estremeças,
e morra eu aos horizontes
que ali mesmo, naquele lance, se esgotam,
para que apenas me sinta
e sobeje,
e sobeje,
e seja.
Ver-me-ei, no que quiseres ser,
basta que me provoques
com um breve olhar,
que se leia.
,
Gosto tanto, que não tenho palavras, para descrever..Peguei, e vou partilhar por aí afora.
ResponderEliminarPoeta, é aquele que escreve o que sentimos e não sabemos dizer.
Parabéns Poeta amigo João M. Marques Jacinto.
Abraços e beijos.