Não sei!
Pouco ou nada, já me compensa!
No entanto, perduro preso ao hábito
do que me deu alimento,
forçando-me viver em exageros,
até de vez me enfastiar
ou ficar enriquecido de paladares,
sem que me culpe pela concupiscência,
para que me descubra em outros sentidos
e despertem outros, mais evidentes prazeres,
e venham os incentivos apenas do (a)mar.
[...] perduro preso ao hábito
ResponderEliminardo que me deu alimento [...]
ah, poeta! que nos "venham os incentivos apenas do (a)mar."
e possamos assim, dia a dia, de instante a instante, nos libertar
do que náo somos e, portanto, náo devemos
e nem queremos nos identificar.
Amo seus poemas, que me trazem de volta ao Centro.