Não é justo falar de alguém,
nem mesmo sobre mim tão pouco.
Devo apenas divagar.
É-me permitido (re)pensar,
mas sem me repetir
para ter o desejo de me viver.
E é aqui, no sítio mais alto
onde me habito,
que me recolho
e mais longe me sinto de tudo,
na solidão de que necessito,
tatuando as paredes de meu quarto
com a poesia do Amor,
para me ser no que mais sou
e que me goste se merecer.
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