Queria despir-me,
ficar todo a nu
e sentir conforto assim, desse jeito,
sem que minha nudez viesse a servir de motivo
à falsa roupagem,
fosse vítima de quem se protege
de cima a baixo, com múltiplas capas,
como se fosse mundo
e de si, a verdade,
e, eterna,
a lucidez.
Tenho o propósito
de, bem ou mal, marcar a mente alheia,
a mexer com atrevimento,
causar-lhe estranheza,
não para que seja notado,
mas para que, os que comigo se cruzam,
se (re)vejam
e eu também mais me descubra.
Valeu por uma vida, Poeta:
ResponderEliminar"[...] Tenho o propósito
de, bem ou mal, marcar a mente alheia,
a mexer com atrevimento,
causar-lhe estranheza,
não para que seja notado,
mas para que, os que comigo se cruzam,
se (re)vejam
e eu também mais me descubra."
mutchas gracias!