Amo-me,
quero-me demais,
talvez pela Sombra de mim,
onde nunca me alcanço,
e convenço-me
de somente amar,
como não causar dor,
quem também finge que me ama,
por igualmente se gostar tanto
e sofrer de desamor.
E quando, jamais temer a solidão,
talvez me encontre na pura afeição
e atraia quem, também, já se venceu no ego.
E então, fundir-nos-emos, livremente
num só corpo,
vibrante de sentidos
e do que mais inventarmos,
e atinjaremos a grandeza da uma só Alma,
desnudada de tudo,
despreocupada com todos.
Jamais desejarei amar,
ter quem me ame,
apenas, quero ser o Amor.
João M. Jacinto
ResponderEliminarLindo, quero ser o Amor...O poeta renasce pleno, num solfejo , um verso e pinta a vida nas cores de ser o ser amoroso!! Parabéns Bjs