quarta-feira, 30 de abril de 2025

Porta ao Vento


Até que, enfim, cheguei ao que não sei,

Mas, sinto-me bem,

Nem possível é de imaginar,

Difícil, também de dizer.

Abriu-se-me uma porta,

Enquanto dormia,

E esquecido, julguei-me perdido.

Um, de quatro cavaleiros feriu de morte o ancião,

Que me prendia ao medo,

E logo, me foi predestinado os mistérios do tempo

E das profecias.

Mostrar-me-á, antes de um qualquer Natal,

(O que já não o será)

O centro do meu universo,

Para que, finalmente, me reconheça no seio de todos,

Em liberdade.

E se acenda de vez a consciência do sexto sol

E ascenda no horizonte a era do último ar.

 

É urgente escolher,

Abrir mão do que jamais caberá na alma.

 

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