Até que, enfim, cheguei ao que não sei,
Mas, sinto-me bem,
Nem possível é de imaginar,
Difícil, também de dizer.
Abriu-se-me uma porta,
Enquanto dormia,
E esquecido, julguei-me perdido.
Um, de quatro cavaleiros feriu de morte o ancião,
Que me prendia ao medo,
E logo, me foi predestinado os mistérios do tempo
E das profecias.
Mostrar-me-á, antes de um qualquer Natal,
(O que já não o será)
O centro do meu universo,
Para que, finalmente, me reconheça no seio de todos,
Em liberdade.
E se acenda de vez a consciência do sexto sol
E ascenda no horizonte a era do último ar.
É urgente escolher,
Abrir mão do que jamais caberá na alma.
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