Mais do que fingir ao próprio espelho
é ter o que valha e mereça bem,
é a palavra que germine cá dentro,
é alicerce feito sentidos e passado,
é o corpo que se abuse nas apetências e ao que cria e
seja prazer,
é o ritmo certo ao saudável e da tarefa
inquestionável,
é a compensação do que falta e nunca se terá,
é a morte que tem de fazer entender um qualquer fim,
é voar sobre todas as gaiolas, ignorando-as,
é o frio responsável, que um dia o calor permitiu,
é o som do vento dos Ventos, nunca igual,
é o eterno sumário do que nunca limita,
para que, em ritmos e saberes,
nunca se esgote o tempo do Tempo.
Mais do que se pensar livre
é não deixar que se prenda.
Mais do que se sentir cárcere
é sonhar com asas e ser ovelha fora do indesejável.
Mais do que ser
é o que se sucede à dúzia,
de cada vez.
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