Ou odeio,
preso à pretensão de ser mais,
que ninguém,
e ao (des)amor,
que só por mim sinto...
Ou adoro,
iludido, pela necessidade
de ter de alguém,
o que julgo nunca ser,
nem possuir...
Ou, simplesmente, admiro
o esforço de quem se diferencia,
humildemente,
e me ensina a ser parecido
com os demais,
e comigo,
para que seja mais fácil
o meu caminho
com o(s) outro(s)
e o pise, tão dignamente,
nas pegadas já desenhadas,
há tanto,
e à minha espera.
Não basta que seja,
ou tenha,
se não souber.
E haver,
quem me transmita...
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