Sento-me
debaixo da velha árvore,
procurando na sombra
a calma que me proteja
do brilho dos olhares.
Só,
medito sem tempo,
devagar.
Debaixo da velha árvore,
que me obriga a não pensar,
perco-me em perguntas
sem conclusivas respostas,
pelo desejo de saborear
os pormenores da fantasia.
Amo-me,
de tanto sentir-me bem,
por tanto acreditar.
Debaixo da velha árvore
sonho com a liberdade,
com a força que me faça recriar,
sem conceitos de verdade,
na plena afirmação de viver.
Debaixo da velha árvore
a sombra que me protege
e me estimula
à luminosidade
da divina transmutação.
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