Escreves;
a medo,
em suaves linhas,
timidamente direitas,
inventadas expressões
ao agrado dos seduzidos,
na pele do desinteresse,
com laivos de resignação,
como indulgente...
Leio-te;
despido de preceitos,
nas entre linhas dos instintos,
nos demónios a que te prendes,
nas fúrias dos argumentos,
na desdita dos ditos,
na alucinação dos perseguidos,
nas sombras da rejeição,
no amor ferido,
orgulhosamente déspota,
pérfido,
maligno...
Não sou mais
obrigado a ler,
o que me teimas
em escrever.
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