Com a minha rebeldia
conquisto liberdade
ou confronto os medos
e exercito o domínio,
para me sentir mais forte,
sobre os infelizes.
O arrependimento
espelha a fraqueza
e eu ainda não sou deus.
Serve-me a moral,
a perversão
e aplico-a
recriada.
E fujo constantemente
dos abismos
que me atraem.
Nunca fui herói
por querer,
mas quando temi.
Por muito que me mascare,
serão sempre terrenos,
e herdados,
os meus disfarces
e contam história;
ontem, fiz de fada,
amanhã, serei o lobo mau,
outro dia, o Superman!…
E terão sempre intenção
aos (des)conhecidos.
Agora, neste momento?!
Igual a todos,
com a nudez de poeta
e o fingimento de um louco.
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